PRODUÇÃO ECOLÓGICA DE PRANCHAS DE SURFE: UTOPIA OU REALIDADE?
DROPANDO A ONDA VERDE...
Disseminando a responsabilidade ecológica... |
Cavalete com resina acumulada. |
Por outro lado parece que nós
surfistas não nos importamos muito com a séria poluição proveniente da produção
de pranchas de surfe em pleno século XXI. É um paradoxo, levando-se em
consideração que praticamos nosso esporte em meio natural, que a geração de
resíduos, gases e efluentes tóxicos, inflamáveis, carcinogênicos e perfurocortantes
são exacerbadas e considerando-se que a tecnologia contemporânea já
disponibiliza alternativas de produção mais limpa, controle da poluição,
medicina do trabalho e reciclagem dos resíduos dos processos produtivos e dos decorrentes
do descarte de pranchas obsoletas, para minimizar impactos ambientais e à saúde
pública.
Mosaico de resíduos. |
A indústria de pranchas de surfe
no Brasil e no mundo vem há mais de 60 anos descarregando grandes quantidades de
dejetos químicos em lixões ou aterros simples, sem qualquer tipo de tratamento
ambiental, poluindo efetivamente o solo, a atmosfera e os corpos aquáticos,
além do sério problema de saúde ocupacional, em função de muitos trabalhadores
não utilizarem adequados equipamentos de proteção individual (EPI).
O cenário é sério, mas existem indústrias muito mais poluentes, que geram resíduos similares em quantidades exponencialmente maiores. Em 2003 o Projeto Marbras et Mundi realizou um estudo comparativo da geração de poliuretano residual de uma empresa multinacional que produz refrigeradores, contra o descarte do mesmo produto feito pelas fábricas de pranchas da região sul do Brasil. O resultado foi surpreendente, em apenas um mês a geração de resíduos da indústria de refrigeradores se equiparou ao resultado estimado anual de todas as oficinas de pranchas dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
“Afinal a escolha é nossa... Não podemos mais
aceitar os conselhos daqueles que dizem que deveríamos atulhar nosso mundo com
produtos químicos venenosos; temos que olhar à nossa volta e procurar um novo
caminho”. (RACHEL CARSON, 1962).
ANALISANDO AS CONDIÇÕES.
Os resíduos, emissões e efluentes
gerados na produção de pranchas de surfe são classificados como perigosos pela
NBR 10.004 (ABNT). Possuem alto valor agregado e prazos de decomposição
elevadíssimos. No processo de fabricação deste produto foi identificada a
necessidade emergente de se realizar uma auditoria e criar um sistema de gestão
ambiental para estas unidades, visando reduzir o consumo de água, energia
elétrica e da geração dos resíduos, além da recuperação dos dejetos não
elimináveis.
Laminação. |
Foi observado que esta atividade produtiva
pode ser redimensionada com o objetivo de minimizar impactos ambientais e à
saúde pública e maximizar recursos financeiros. Como mencionado, nas oficinas, a
maioria dos trabalhadores não usam os equipamentos de proteção individuais
adequados e isto se transformou em um sério problema de insalubridade no
ambiente de trabalho, pois o risco de malefícios para o organismo dos mesmos é
uma realidade e já foram registrados casos de câncer e enfisemas pulmonares em
indivíduos sujeitos a intensa exposição. As descargas não são recuperadas e sim
enterradas em lixões ou aterros simples, que não possuem recursos de engenharia
para tratamento ambiental como os aterros industriais, portanto estes materiais
percolam no solo poluindo mananciais
subterrâneos, além de oferecerem risco de incêndio na área.
Para a fabricação de pranchas de
surfe, independentemente de serem produzidas com resina de poliéster e espuma de
poliuretano (PU) ou resina epóxi com espuma de poliestireno expandido (EPS),
diversos processos impactantes são empregados e em cada um deles uma gama de descargas
nocivas são geradas. Se por um lado o EPS é menos poluente que o PU, por outro
a poliamida (catalisador da resina epóxi) é uma substância química muito
maléfica para o ambiente e para quem a manipula.
A cada pranchinha produzida, cerca de 5 a 7 Kg de resíduos são descartados
e quando se trata do pranchão, este valor sofre um acréscimo significativo. Estabelecendo
um referencial médio, vamos projetar um descarte de 7 Kg por prancha produzida,
independente da sua dimensão. O montante do descarte estimado para representar
a atual flotilha de pranchas mundial (cerca de 50 milhões), corresponde a 350
mil toneladas de resíduos que foram descarregados sem o mínimo tratamento ou controle ambiental.
E se projetarmos que cada surfista, numa média progressiva e
histórica encomendou 30 pranchas ao longo de sua vida, identificamos a
alarmante estimativa que 10 milhões de toneladas de resíduos tóxicos, inflamáveis,
carcinogênicos e perfurocortantes foram enterrados nos últimos 60 anos, para
suprir e manter a nossa atividade desportiva.
O esporte vem crescendo de forma exponencial e aumentando cada
vez mais a escala da geração de dejetos químicos nos processos produtivos e
também no pós-consumo.
Lixo de oficina misturado e destinado pela coleta domiciliar. |
As pranchas com fibras vegetais (bambu, linho, agave e balsa), ideologicamente
seriam ideais, pois parte de sua descarga pode ser compostada, mas para um
pesquisador atento, novas variáveis despertam. No aspecto do desempenho, essas
pranchas nunca conseguiram se equiparar às tradicionais com PU e também as produzidas
com EPS. Vislumbro ainda, mais dois aspectos inquestionáveis: o primeiro é o
plano de manejo sustentável das espécies vegetais, que deveria ter sido
implantado há pelo menos 10 anos e não foi realizado, e pelo que me consta, não
existe nenhum manejo em voga de quase todas as fibras utilizadas, a não ser o
bambu, que cresce naturalmente como mato. O outro aspecto é diretamente
econômico e indiretamente ecológico e se chama escala de produção. Imagina se
de uma hora para outra a nação mundial do surfe se contamina com o ‘vírus
verde’ e resolve surfar com pranchas de fibras naturais. Em alguns anos não
teríamos mais espécies e a demanda de milhões de surfistas não seria
satisfeita.
É inegável que existe uma cultura estabelecida de desperdício e consumo
desenfreado e desnecessário em nossa sociedade, seja na indústria do surfe como
em qualquer outra, que trata a Natureza como um estoque interminável de
matéria-prima, um saco sem fundo de recepção de todas as descargas,
independentemente do impacto que causam para o ambiente e gerações futuras e que
também não pondera a exiguidade dos recursos não renováveis. Infelizmente a
variável econômica é preponderante em nosso mundo.
PROJETO MARBRAS ET MUNDI
A missão do projeto consiste basicamente em implementar nas
fábricas de pranchas de surfe uma metodologia para minimizar o consumo de água,
energia elétrica e a geração dos resíduos nos seus processos produtivos. Estabelecer
também um sistema de medicina ocupacional e controle da poluição, propiciando o
tratamento ambiental das emissões nocivas, das descargas de efluentes e a recuperação
dos resíduos sólidos não elimináveis nos processos, além de propor alternativas
de recuperação das pranchas obsoletas.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
A criação de produtos provenientes do lixo poderá ‘fechar o
circuito’ da cadeia produtiva e econômica de uma empresa, adotando-se uma visão
sistêmica de produção para avaliar o conjunto das entradas e saídas de todos os
processos e subprocessos, com o objetivo de avaliar as consequências ecológicas,
econômicas e sociais, pois o impacto ambiental não é determinado por um produto
e menos ainda por um material que o compõe, mas sim pelo conjunto dos processos
durante todo o seu ciclo de vida.
As organizações usam o conjunto de normas NBR ISO 14000, para prover
diretrizes na implantação de um sistema de gestão ambiental (SGA), que tem como
meta primordial integrar harmonicamente os seus objetivos com suas variáveis ambientais
e econômicas.
Para tal, são delineados parâmetros para que o SGA capacite a
empresa a desenvolver e implementar a sua política ambiental, em consonância
com a legislação vigente, traçando comparativos entre os processos produtivos e
os aspectos ambientais.
Em função da necessidade de se realizar uma investigação
individualizada e pormenorizada em uma fábrica de pranchas determinada, para
avaliar e reduzir o consumo excessivo de água e de energia elétrica, assim como
analisar os gargalos já identificados no que tange a medicina do trabalho, serão
apresentados neste artigo, somente alternativas de mitigação dos impactos
decorrentes dos processos produtivos.
AUDITORIA
AMBIENTAL NA PRODUÇÃO DE PRANCHAS DE SURFE
Foi realizada uma auditoria ambiental numa fábrica de pranchas
em Florianópolis que emprega métodos de produção e de descarte de resíduos
usualmente praticados nesta indústria. A base de estudos foi feita com a
metodologia PU com resina de poliéster, mas os sistemas de mitigação apresentados
também são adequáveis para a produção com EPS e resina epóxi. Foram coletados
dados qualitativos e quantitativos que subsidiaram um sistema preliminar de
gestão ambiental para a produção de pranchas.
Neste trabalho preliminar será apresentada a descrição dos
processos produtivos, a quantificação das entradas e saídas desta atividade, os
principais gargalos e a proposição de um conjunto de ações que viabiliza o
controle da poluição no ambiente de trabalho.
Na unidade pesquisada são produzidas em média cem pranchas de
surfe por mês, que conta com cinco trabalhadores. Foram analisados e avaliados os
processos produtivos de shape, pintura, laminação e acabamento. Existem inúmeros
métodos produtivos e dimensões de pranchas, mas para este estudo foram
mensuradas cinco pranchas de 6 pés, feitas com PU, revestidas com resina de poliéster
e fibra de vidro. Os resultados foram apresentados a partir do cálculo da média
aritmética dos valores identificados.
DESCRIÇÃO SUCINTA DOS PROCESSOS PRODUTIVOS
O PU ou
EPS quando sofrem a ação de uma plaina utilizada para dar a forma final da
prancha, geram particulados em suspensão, elementos tóxicos para a saúde humana
e do ambiente. Os processos produtivos não dispõem de um sistema de captação e
controle destes poluentes para deposição final em um aterro industrial, que detém
recursos técnicos para evitar a contaminação do ambiente.
Para a produção de pranchas de surfe, diversos subprocessos são
empregados. O bloco de PU (plug) já vem de fábrica pré-moldado. O shaper
inicialmente projeta e corta o out-line.
Em
seguida, desbasta o plug com plaina elétrica, lixa manualmente e/ou com
lixadeira elétrica e também usa o surform, para reparar eventuais falhas
geradas.
Shape: Jefferson Lopes - Spider surfboards |
RESULTADOS
ALCANÇADOS
Expandindo uma blenda de PU reciclado III Fórum Internacional - Praia do Forte, Bahia |
O percentual de desperdício mensurado nesta auditoria foi em
torno de 45%, o que representa uma evolução nos processos e no emprego de
matéria-prima, pois na primeira mensuração realizada em 1999, o índice foi
cerca de 70%, empregando 10.088g de matérias primas para um produto final de 3.017g.
Isto ocorreu porque as fábricas de blocos
dimensionaram novos plugs, mais justos que proporcionam menos descargas de
material. Já nas oficinas os trabalhadores se empenharam para não desperdiçar as
matérias-primas.
FLUXOGRAMA
DOS PROCESSOS PRODUTIVOS E BALANÇO DE MASSA
Legenda:
SQ1: peróxido de metil-etila (catalisador)
SQ2: peróxido de metil-etila + monômero de estireno + parafina + cobalto
(acelerador)
SQ3: peróxido de metil-etila + monômero de estireno
Deck: superfície da prancha
Bottom: fundo da prancha
Processos complementares: aplicação das quilhas e copinho do leash
Outros insumos: luvas, lixas e fitas crepe
O fluxograma acima mapeia todo o processo produtivo. Na margem esquerda são relacionados os inputs. No centro são apresentados os subprocessos, com as respectivas cargas empregadas e na margem direita são indicados os outputs, que são as descargas dos dejetos gerados em cada etapa, assim como a progressão do peso da prancha.
Processos complementares: aplicação das quilhas e copinho do leash
Outros insumos: luvas, lixas e fitas crepe
O fluxograma acima mapeia todo o processo produtivo. Na margem esquerda são relacionados os inputs. No centro são apresentados os subprocessos, com as respectivas cargas empregadas e na margem direita são indicados os outputs, que são as descargas dos dejetos gerados em cada etapa, assim como a progressão do peso da prancha.
CARACTERÍSTICAS DOS IMPACTOS NA SALA DE
SHAPE
Os principais
impactos gerados no shape das pranchas são aparas e cavacos descartados no
corte do out-line; flocos e
partículas de PU, provenientes do desbaste da plaina e da lixadeira e também o ruído
das máquinas, acima dos limites estabelecidos pelas normas.
Diagrama do controle da poluição na sala de shape
Criação: Alexandre Deschamps Schimidt.
Para captar as partículas e o
pó suspensos, adapta-se à plaina um tubo flexível, ligado a um sistema de
exaustão que os coletam para um silo de resíduos. Os dejetos sólidos são
captados separadamente e a sala necessita de isolamento acústico. Os resíduos
sólidos estocados demandam uma destinação ecologicamente responsável ou
reciclagem.
CARACTERÍSTICAS
DOS IMPACTOS NA SALA DE LAMINAÇÃO
No subprocesso de laminação e produção das quilhas, são gerados
resíduos sólidos e particulados dos compósitos das misturas empregadas e também
emissões de gases tóxicos com fortes odores que são lançados no ambiente e que requerem
um sistema de captação e encapsulamento desses poluentes. Também são geradas sobras
de resina virgem e retalhos de fibras de vidro, além de fitas crepe e recipientes
contaminados.
Diagrama
do controle da poluição na sala de laminação
Criação: Alexandre Deschamps Schimidt.
As emissões são exauridas para um sistema de filtragem, que
minimiza os impactos no ambiente interno e externo. Os resíduos da resina não
curada poderão ser reutilizados no processo ou em novos processos, se
utilizando de um sistema de drenagem para coletar o material excedente e
canalizá-lo para um molde, que poderá ser um objeto de arte.
A resina residual curada poderá ser pulverizada e utilizada como
carga na produção de piscinas ou caixas d’água. As sobras de tecido de fibra de
vidro podem ser reutilizadas em pequenos reparos. O ideal é utilizar
recipientes metálicos nos processos produtivos, que depois de serem contaminados
poderão ser raspados, limpos e reutilizados.
Uma alternativa para recuperar a resina virgem residual é
drená-la para uma forma determinada com as bordas vedadas, para produzir
paralelamente uma mesa ou balcão.
CARACTERÍSTICAS
DOS IMPACTOS NA SALA DE ACABAMENTO
Na etapa de lixa seca são liberadas partículas de compósito de
resina e fibra de vidro que se dispersam pelo ambiente. Na fase de lixa d’água são
gerados efluentes tóxicos, que são descarregados diretamente na rede de esgoto
doméstico, que não oferece tratamento e posteriormente contaminando os corpos
aquáticos. São descartadas latas de tintas, fitas crepe, lixas usadas e potes
de massa de polimento contaminados. Os ruídos das lixadeiras e politrizes também
extrapolam aos parâmetros das normas vigentes.
Diagrama
do controle da poluição na sala de acabamento
Criação:
Alexandre Deschamps Schimidt.
Este subprocesso demanda a instalação de um sistema de captação
das partículas descarregadas e também de um processo de bombeamento para
recircular a água usada.
Também é necessária a implantação de um sistema de decantação e
tratamento dos efluentes, anterior ao sistema da rede pública de esgoto. Os
materiais sólidos deverão ser separados e quando possível, recuperados ou
encaminhados para um aterro industrial. A sala necessita de isolamento
acústico. Interligando o filtro da sala de revestimento com o da sala de pintura,
para captar e filtrar todas as emissões e partículas serão minimizados custos e
proporcionará a integração das atividades mitigadoras.
É primordial a instalação de um silo de resíduos, com
compartimentos específicos e separados para cada tipo de descarga, para
deposição final ou processos de reciclagem.
Detalhes dos processos produtivos não foram abordados no artigo,
pela limitação do espaço e assim foi priorizada a mitigação dos impactos ambientais
mais contundentes.
UMA LUZ
NO FIM DO TUBO...
Este estudo demanda a criação de um processo de certificação ambiental
nas fábricas de pranchas de surfe, com prerrogativas de controle da poluição,
medicina ocupacional, redução na geração de resíduos, minimização do consumo do
uso de água e energia elétrica nos processos produtivos, além da recuperação dos
resíduos não elimináveis.
Os
resíduos poderão ser empregados como substituto parcial de agregados, na
fabricação de artefatos de concreto, incorporados com resinas, após pulverização,
para a produção de um bloco de poliuretano recuperado, que poderá ser usado na
produção de novas pranchas de surfe ou em painéis para isolamento termoacústico,
por meio de algumas tecnologias já validadas e viabilizadas pelo Projeto
Marbras et Mundi.
O produto certificado apresentará um diferencial de mercado que poderá
ser explorado por uma campanha de marketing ecológico e seu desenvolvimento e progresso
será alavancado pela sensibilização dos multiplicadores.
Empresas públicas e privadas, instituições técnico-científicas,
mídia, organismos ambientais, consumidores, agências de fomento e outros atores
poderão formar uma rede associativa para empoderar a responsabilidade ecológica
nesta indústria e com o carisma que o surfe desperta na sociedade poderá
viabilizar uma mobilização comunitária e participativa, para incentivar o consumo
ecologicamente mais responsável e a adoção de sistemas produtivos menos
impactantes por indústrias de outros setores.
E após
anos e anos de pesquisas é indubitável concluir que o melhor caminho para a
indústria do surfe é a criação de polos industriais, nos moldes da Ecologia
Industrial, onde diversos fabricantes e/ou distribuidores de insumos, assim
como oficinas de pranchas e uma unidade satélite de recuperação e tratamento de
resíduos estariam integrados em uma mesma planta industrial. Os benefícios são
inúmeros, pois este modelo permite uma economia substancial da água e da energia
elétrica, utilizadas nos processos, a redução de despesas operacionais de
logística, transporte e distribuição de produtos, compra cooperativada de
suprimentos e diminutos custos internalizados do passivo ambiental.
O cenário é este e a minha busca atual como pesquisador e
ativista da responsabilidade ecológica na indústria do surfe, sem ignorar os
trabalhos já desenvolvidos, é a de perseguir e identificar a 'quartaessência',
conceito cunhado para denotar um alternativo sistema produtivo que envolva novos
materiais, distintos dos que estão em voga (PU, EPS e fibras vegetais) utilizando
insumos sintéticos, biodegradáveis e com propriedades que superarão o
desempenho e a conformidade das pranchas de PU e EPS, sem gerar impactos nocivos
para o ambiente e para a saúde pública. Utopia ou realidade?
Paulo Eduardo Antunes: Coordenador do
Projeto Marbras et Mundi
marbrasetmundi@gmail.com
Agradecimentos especiais:
Alexandre Schimidt
Antônio Mazzoco
Carla Circenis
Dênis Abessa
Douglas Ladik Antunes
Gabriel Alexandre Modenesi
Jefferson Lopes
Mário César de Luca Holzmann
Professora Sandra Sulamita Nahas Baasch
Professor Marcos Lopes Dias
Reiginaldo Ferreira